O Programa Portas Abertas do Sistema Ocemg recebeu, no dia 08 de julho, uma comitiva do Sistema OCB Mato Grosso do Sul (OCB/MS), formada por presidentes e dirigentes cooperativistas dos ramos Agro, Crédito e Saúde. Eles vieram a Belo Horizonte para a conclusão de um curso realizado por meio de parceria entre o Sescoop/MS e a Fundação Dom Cabral (FDC) e aproveitaram a oportunidade para estreitar o relacionamento e conhecer mais sobre a atuação da entidade mineira. Eles também fizeram uma visita técnica à Unimed-BH.
Na abertura, o vice-presidente do Sistema Ocemg, Samuel Flam enfatizou a importância de, através do conhecimento, formar a inteligência do setor cooperativista brasileiro, para transformá-lo em algo melhor. “Esse intercâmbio é um meio de difundir o conhecimento, algo extremamente importante para as cooperativas”, destaca.
Diferente da realidade de Minas Gerais, o Sistema OCB/MS congrega 125 cooperativas para um universo de 79 municípios e 3 milhões de habitantes. Segundo o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Regis, a oportunidade de conhecer mais sobre o Sistema Ocemg representa a possibilidade de ter acesso a conhecimento. “Os projetos de Minas Gerais têm um alcance muito forte. Vamos levar como exemplo e, com as adaptações necessárias, pretendemos aplicar na nossa realidade”, afirma.
Além de temas ligados ao cooperativismo, os dirigentes mineiros também abordaram temas relacionados a gestão de pessoas, como retenção de talentos e sucessão, um projeto que começa a ganhar espaço nas instituições do setor.
O superintende do Sistema Ocemg, Alexandre Gatti Lages, fez a apresentação institucional da entidade e destacou os resultados positivos do setor que foram divulgados pelo 17º Anuário do Cooperativismo Mineiro, lançado em 28 de junho e ressaltou que todos os projetos desenvolvidos seguem três pilares básicos que são: educação, monitoramento e responsabilidade social.
Na área de educação, o Sistema Ocemg construiu uma espécie de trilha do conhecimento que, segundo o gestor, parece não ter fim. “Ao término de cada etapa, logo somos questionados qual será a próxima. Esse tem sido o nosso desafio, de oferecer uma qualificação focada nas necessidades do nosso setor, nos programas nacional e em cada curso formulado em parceria com universidades internacionais”, explica.
O trabalho de monitoramento é uma atuação focada no fortalecimento institucional. Com presença em 24 entidades públicas e privadas como comissões, conselhos e câmaras técnicas de diversos setores, tem sido possível apresentar a atividade, suas peculiaridades e, também, apresentar as demandas.
Na área de responsabilidade social, o incentivo para que as cooperativas mineiras tenham usinas de geração de energia fotovoltaica já se torna realidade. Tanto o prédio sede do Sistema Ocemg como o Centro de Capacitação já são abastecidos por meio de um projeto instalado na região do Vale do Jequitinhonha. O restante é destinado para a Santa Casa de Misericórdia da capital.
A gerente geral do Sistema Ocemg, Isabela Chenna Pérez, também participou do encontro e disse que o trabalho de consolidação do cooperativismo como negócio é de “grão em grão”. “Já temos representatividade no Executivo e no Legislativo, mas ainda temos dificuldade de mostrar a cooperativa como negócio para o Judiciário”, constata.
