Levantamento do Sistema OCB mostra força e engajamento no setor
O cooperativismo brasileiro está em plena expansão. Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, divulgado pelo Sistema OCB no dia 31 de julho, são 23,45 milhões de cooperados e uma movimentação financeira de R$ 692 bilhões. Esses números são parte do ambicioso desafio BRC 1TRI — Brasil Mais Cooperativo 1 Trilhão de Prosperidade, que visa atingir R$1 trilhão em movimentação financeira e 30 milhões de cooperados até 2027.
E Minas Gerais tem sido um pilar estratégico para alcançar essa meta. O Estado está consolidado entre os cinco maiores em número de cooperativas e quantidade de cooperados. O Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro, lançado pelo Sistema Ocemg no dia 3 de julho, complementa esses dados ao destacar que o cooperativismo mineiro movimentou R$129 bilhões em 2023, representando 12,6% do PIB do Estado. O montante indica um crescimento de 10% na movimentação econômica do setor em relação ao ano anterior, confirmando que o cooperativismo é um bom negócio no cenário nacional e, principalmente, estadual. Segundo o levantamento regional, 47% da população mineira está envolvida com o cooperativismo.
As cooperativas também são grandes geradoras de empregos, com 57.380 postos de trabalho diretos, contribuindo significativamente para a redução do desemprego e a melhoria da qualidade de vida no Estado. O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, diz estar orgulhoso da trajetória do movimento estadual. “Minas Gerais é destaque em número de cooperativas, quantidade de cooperados e resultados de gestão e os números do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024 comprovam isso. É com satisfação que vemos o impacto positivo que nossas coops têm na vida dos mineiros.”
Além de sua contribuição econômica, o cooperativismo mineiro promove a inclusão social e o desenvolvimento sustentável onde atua. O impacto financeiro do coop também se reflete na arrecadação de tributos. Em 2023, o setor injetou mais de R$3,1 bilhões nos cofres públicos, revelando a importância das cooperativas não apenas para a economia local, mas também para a arrecadação fiscal do Estado. Em Minas Gerais, o salário médio dos empregados em cooperativas mineiras pago no ano passado foi de R$ 3.567,41, valor 35% superior ao salário médio pago pelo setor privado do Estado, que corresponde a R$ 2.628,00.
“O cooperativismo mineiro, portanto, não apenas contribui significativamente para a economia estadual, mas também desempenha um papel essencial na promoção da justiça social e do desenvolvimento sustentável”, completa Scucato. “Com uma base sólida e um crescimento contínuo, as cooperativas em Minas Gerais estão preparadas para continuar impulsionando o cooperativismo no Brasil rumo à meta BRC 1 TRI de prosperidade”, finaliza.
Confira no vídeo um resumo das informações divulgadas no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024: