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Bioeconomia é tema de evento da Embrapa em Brasília

20/09/2019
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Representantes dos setores públicos e privados vão apresentar e debater essa nova forma de economia verde nos dias 25 e 26 de setembro.

Um dos campos do conhecimento que mais tem demandado pesquisas e movimentado a economia com base na sustentabilidade, a bioeconomia, reunirá especialistas do setores público e privado, em Brasília, apresentar as novidades, analisar os desafios e as oportunidades do agronegócio brasileiro com foco em ações que promovam o desenvolvimento bioeconômico.

Nesse sentido, pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) realizam nos dias 25 e 26 de setembro o 1º Seminário em Bioeconomia: O papel dos recursos genéticos e da biotecnologia para a promoção da Bioeconomia. Segundo a pesquisadora do Laboratório de Biologia Sintética da Embrapa Daniela Bittencourt nessa ‘nova’ forma de economia a transformação da biomassa (matéria orgânica, que pode ser utilizada na produção de energia) tem papel central à produção de alimentos, fármacos, fibras, produtos industriais e energia.

“A utilização sustentável da biodiversidade brasileira insere-se na bioeconomia e o Brasil reúne inúmeras vantagens e oportunidades em relação aos demais países, pois temos a maior diversidade biológica do planeta, com muitos ativos de grande interesse para a indústria, o comércio e a economia como um todo”, avalia Daniela . Nesse contexto os exemplos práticos vêm de setores como o da nutrição humana e animal, das indústrias farmacêuticas e de cosméticos e de biocombustíveis. Todos têm como fonte a biodiversidade brasileira.

Outro aspecto a ser tratado no evento é o grande potencial da bioeconomia para favorecer o crescimento sustentável da economia do país (o que contribui para o fortalecimento da relação entre a agricultura e a indústria. Em junho deste ano o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), lançou o Programa Bioeconomia Brasil). Socio-biodiversidade (junho, 2019), que tem o objetivo promover a articulação de parcerias entre os setores público, pequenos agricultores, agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e seus empreendimentos e o setor empresarial. A ideia central é a promoção e estruturação de sistemas produtivos baseados no uso sustentável dos recursos da socio-biodiversidade e do extrativismo.

Segundo o analista Emanuel Abreu por se tratar de uma via de geração de impactos positivos para a sociedade brasileira, a inserção estratégica e competitiva da bioeconomia no contexto mundial é um dos cinco grandes eixos de impacto que orientam as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) da Embrapa. “O desenvolvimento da bioeconomia é impactado por novos conhecimentos científicos e tecnológicos como os produzidos pela biotecnologia, genômica, biologia sintética, engenharia genética, bioinformática, nanobiotecnologia. Também são importantes para o desenvolvimento da bioeconomia o apoio público à regulação, à propriedade intelectual, à atitude social e ao esforço em PD&I”, diz Abreu.

O que é bioeconomia

De acordo com a Associação de Bioinovação (ABBI) a bioeconomia engloba toda a cadeia de valor que é orientada pelo conhecimento científico avançado e a busca por inovações tecnológicas na aplicação de recursos biológicos e renováveis em processos industriais para gerar atividade econômica circular e benefício social e ambiental coletivo.

Conforme a ABBI a bioeconomia movimenta no mundo todo o equivalente a mais de USD 2 trilhões e suas atividades estão no cerne de pelo menos a metade dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), desde a segurança alimentar até a garantia de acesso à energia e saúde.

Fonte: EMBRAPA

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