Índice de preços havia registrado aumento de 1,26% em março.
O Índice Geral de Preços ? Mercado (IGP-M) variou 0,92% em abril, percentual inferior ao apurado em março, quando foi de 1,26%. Com esse resultado, o IGP-M acumula alta de 3,10% no ano e de 8,64% nos últimos 12 meses. Em abril de 2018, o índice havia subido 0,57% no mês e acumulava alta de 1,89% em 12 meses. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,07% em abril, após alta de 1,67% em março.Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 1,25% em abril, contra 1,93% no mês anterior.
A principal contribuição para esse resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 14,72% para 0,97%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,84% em abril, após variar 0,06% no mês anterior.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,87% em março para 0,47% em abril. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 6,28% para 0,95%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,39% em abril, contra queda de 0,03% em março.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas desacelerou, passando de 2,33% em março para 1,57% em abril. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: milho (em grão) (3,55% para -4,92%), soja (em grão) (2,25% para -0,34%) e laranja (8,59% para -4,33%). Em sentido oposto, destacam-se os itens minério de ferro (2,94% para 5,54%), cana-de-açúcar (-0,05% para 1,31%) e algodão (em caroço) (3,03% para 4,32%).
IPC – O Índice de Preçosao Consumidor (IPC) subiu 0,69% em abril, ante 0,58% em março. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,82% para 1,06%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,30% para 2,92%.
Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Vestuário (0,38% para 1,11%),Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,69%), Despesas Diversas (-0,10% para 0,48%), Habitação (0,31% para 0,41%) e Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,31%). As principais influências para a aceleração dos grupos partiram dos seguintes itens: roupas (0,51% para 1,32%), medicamentos em geral (0,14% para 1,33%), bilhete lotérico (0,00% para 21,51%), tarifa de eletricidade residencial (0,80% para 1,34%) e passagem aérea (-5,55% para -0,51%).
Em contrapartida, os grupos Alimentação (1,09% para 0,88%) e Comunicação (0,21% para 0,10%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nos itens arroz e feijão (9,13% para 1,61%) e pacote de telefonia fixa e internet (1,14% para 0,43%).
Construção – O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,49% em abril, ante 0,19% no mês anterior. Os três grupos componentes doINCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: Materiais e Equipamentos (0,38% para 0,71%), Serviços (0,52% para 0,53%) e Mão de Obra (0,00% para 0,33%).
(Com informações da FGV)
Fonte: Diário do Comércio