O período de intensas chuvas dos primeiros dias deste ano impactou a cidade de Pompéu, mas a Coopel montou um verdadeiro sistema de inteligência para minimizar os prejuízos para os associados.
As cabeceiras da ponte do Rio Pará, na MG 164, foram danificadas e a cooperativa mobilizou parceiros locais e o poder público municipal para fazer a manutenção das cabeceiras para garantir o acesso das pessoas, escoamento da produção de leite e o recebimento de insumos pelas fazendas associadas.
Além do Rio Pará, a cidade de Pompéu é banhada pelos rios Paraopeba, São Francisco e pela represa de Três Marias, que foi muito afetada, deixando os moradores ilhados e inviabilizando as de acesos bloqueadas para o município e para as propriedades rurais.
“Foram dias difíceis, em que a Coopel trabalhou intensamente para buscar saídas para o escoamento da produção de leite no nosso município, cerca de 400.000 a 450.000 litros de leite por dia”, lembra o presidente, César Afonso Lacerda.
O principal problema foi que metade da frota responsável pela captação de leite estava fora da cidade. Assim, a cooperativa atuou para encontrar novas rotas de escoamento, por meio da Barragem Retiro Baixo, solução que durou pouco, porque as chuvas não pararam e com isso houve a necessidade de interditar, também, esse acesso.
Outra iniciativa deu origem a duas saídas, uma por Papagaios e outra por Pitangui. Em meio aos transtornos, a boa notícia é que a Cooperativa travou os preços e condições para os contratos de insumos ainda em aberto até dezembro, com extensão do prazo por mais alguns meses. “Temos que agradecer muito aos empresários, todos do agro, que nos ajudaram a atravessar essa fase, contribuindo com suas máquinas para a nova frente planejada para que possamos desobstruir os pontos críticos entre Pompéu e os produtores”, afirmou o presidente.