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Cooperativismo é representado em audiência do STF sobre mudanças climáticas e sustentabilidade

29/09/2020
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O cooperativismo brasileiro esteve representado na audiência pública do Supremo Federal (STF) conduzida pelo ministro Luiz Roberto Barroso, nos dias 21 e 22 de setembro, por Roberto Rodrigues. Na ocasião, também houve participação de representantes do Legislativo, especialistas em clima, empresários, acadêmicos, institutos de pesquisa, entre outras personalidades da sociedade civil e de povos da floresta. O Sistema OCB teve um momento de explanação durante a audiência e contou, para tanto, com a participação do ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e embaixador da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Roberto Rodrigues.

A sessão debateu a captação de recursos para o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo do Clima) e a forma de usá-los em políticas públicas voltadas à preservação ambiental no Brasil.

Barroso alertou, em sua fala, que o debate sobre temas como aquecimento global, efeito estufa e mudanças climáticas se faz necessário no momento atual e destacou a pauta do desenvolvimento sustentável como a meta que deve ser priorizada por todos os países. O ministro fez questão de ressaltar que se tratou de uma “audiência em favor de todos, do Brasil e da Constituição e não, e em nenhuma hipótese, contra ninguém”.

Em sua apresentação, Roberto Rodrigues, abordou assuntos como segurança alimentar, agricultura e pecuária no Brasil, tendo em vista as implicações que estas atividades trazem para meio ambiente tanto no presente quanto no futuro. Ele frisou que o país foi um dos únicos que continuou exportando produtos agropecuários durante a pandemia e reforçou que cerca de 50% da produção agrícola brasileira passou por cooperativas.

Rodrigues ressaltou ainda que 80% dos cooperados do ramo Agro são pequenos e médios produtores brasileiros e reafirmou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do país, tendo sempre em vista que a produção seja sustentável e siga as leis. “O agronegócio brasileiro profissional é a favor da legalidade em todo setor e em todos os segmentos. […] Com o cooperativismo, não é diferente. O cooperativismo é um movimento global que tem mais de três séculos de idade enquanto doutrina. […] O cooperativismo tem mais da metade da população do mundo ligada diretamente a esse movimento doutrinário, que no Brasil é representado pela OCB com muita competência. […] o cooperativismo é um instrumento que traz a inclusão social para pessoas, produtores, instituições que sem a condição de agrupamento dificilmente teriam condições de escala para avançar no mercado interno e internacional. […] é fundamental que o Brasil mostre ao mundo todo que temos uma agricultura sustentável de fato e que os erros e ilegalidades precisam ser corrigidos”, finalizou.

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