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Cooperativismo impulsiona desenvolvimento da cadeia de mel no Norte de Minas

16/10/2023
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Produção local chega a 50 toneladas por ano e traz oportunidades para população da cidade de Porteirinha

 

A economia do município de Porteirinha, no Norte de Minas Gerais, é impulsionada pela agricultura, muitas vezes familiar, e pela habilidade da população local de extrair riqueza da natureza. Hoje, quatro produtos ajudam a alavancar o desenvolvimento da região: a piscicultura, o queijo artesanal, o requeijão moreno e, agora, o mel de aroeira — produto com características terapêuticas, com ações antioxidante, anti-inflamatória e antimicrobiana, que fortalecem o sistema imunológico.

A história dos apicultores da região é repleta de desafios, mas com o tempo e com o trabalho desenvolvido em Porteirinha, a produção ganhou o Brasil e pode ser destaque também no mercado internacional.

“Antes, produzíamos até 10 toneladas por ano do mel de aroeira. Hoje, ultrapassamos 50 toneladas ao ano”, comemora Carléssia Santa Silva.

Os produtores têm buscado apoio para ampliar as opções de beneficiamento, processamento e comercialização do produto. E é aqui que o cooperativismo entra nessa história.

Apoio Estratégico

Desde 2005, os produtores contam com o apoio do Sicoob Credivag, que oferece linhas de crédito e apoio financeiro para os apicultores da associação local. Este ano, a cooperativa de crédito entrou em contato com o Sistema Ocemg em busca das soluções para o desenvolvimento da cadeia do mel no município.

O primeiro passo nesse sentido foi a realização, em agosto deste ano, de um workshop sobre cooperativismo para os apicultores.

“Na primeira reunião, tivemos a participação bem expressiva dos associados. Eles perceberam que precisam avançar para o cooperativismo, se quiserem ampliar o alcance do negócio”, explica Fabiana Rocha, analista de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg.

A Casa do Cooperativismo Mineiro também realizou um diagnóstico para entender a situação dos apicultores locais e o que pode ser feito para atingir o objetivo deles que é a comercialização profissional do mel. A primeira reunião aconteceu em outubro de 2023 e outras mensais serão realizadas por aproximadamente um ano para trabalhar o fortalecimento da cadeia produtiva do mel de aroeira.

A diretora de Negócios do Sicoob Credivag, Cristiane Souza Silveira, lembra que a apicultura na cidade é um processo bonito e nobre.

“A gente vê que se trata, essencialmente, de uma produção familiar. Muitas senhoras estão nessa produção desde o início e, com o tempo, os jovens também se interessaram pela apicultura. O maior desafio enfrentado, atualmente, é o da gestão da produção. Por isso, a presença de um técnico — como disponibilizado pelo Sistema Ocemg — será fundamental para direcionar toda a cadeia produtiva”, explica.

Animada com as perspectivas de fortalecimento da produção local, a presidente da associação — que atualmente conta com 35 membros — só faz elogios ao cooperativismo.

“São parceiros como o Sicoob e o Sistema Ocemg que nos ajudam muito em todas as questões legais e de gestão que envolvem o nosso negócio, desde a produção do mel de aroeira até a futura exportação do produto”, ressalta Carléssia.

Ela destaca, ainda, que o mel de Porteirinha tem, sim, potencial para conquistar novos mercados. Afinal, ele tem um sabor diferenciado, justamente por conta do néctar das flores da aroeira região.

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