Geraldo Magela da Silva
A primeira cooperativa montada por 28 trabalhadores, a grande maioria de tecelões, no Beco do Sapo (Toad Lane), em Rochdale, Manchester (um importante centro têxtil), na Inglaterra em 1844 foi do ramo consumo. A cooperativa surgiu em um contexto de estratégia de sobrevivência após uma greve prolongada. Vivenciando dificuldades financeiras para comprar gêneros de primeira necessidade, esses trabalhadores resolveram se associar para fazer a compra desses produtos em conjunto, conseguindo, assim, melhores condições de preço.
A constituição dessa cooperativa é o marco que simboliza o início do movimento cooperativista, que se expandiu a partir da Inglaterra por todo o mundo.
Os Pioneiros de Rochdale adotaram uma série de princípios que seriam depois imortalizados como “Os Princípios Universais do Cooperativismo”, os quais passaram a balizar o movimento em todo o mundo. Em 1966, no Congresso em Viena, Áustria; e em 1995, no Congresso Centenário da ACI – Aliança Cooperativa Internacional, em Londres, Inglaterra, o texto sofreu alterações, e dois novos princípios foram criados, totalizando sete na atualidade: adesão livre e voluntária; gestão democrática e livre; participação econômica dos associados; autonomia e independência; educação, formação e informação; intercooperação; e preocupação com a comunidade (responsabilidade social).
As cooperativas assumem, essencialmente, devido aos seus princípios doutrinários, a dupla função de associação (enquanto reunião de pessoas) e de empresas (enquanto reunião de capital).
Faça o download do artigo completo
Prof. Ms. Adm. Geraldo Magela da Silva – Administrador, Mestre em Estratégia, Inovação e Competitividade, Pós Graduado em Gestão Financeira e em Análise de Sistemas de Informação, Consultor e Professor Universitário em cursos de MBA de Gestão de Cooperativas de Crédito, de Cooperativas em Geral e de Gestão de Negócios. E-mail: [email protected]
