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Cooperativistas traçam estratégias e buscam soluções para desafios do setor de leite

06/06/2023
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Minas Gerais é o berço da maior bacia leiteira do Brasil. São 9,3 bilhões de litros de leite produzidos por ano, segundo estimativas do Sistema Ocemg, baseadas nos dados do IBGE. E as coops têm participação determinante nesses números: nada menos do que 22,4% dessa produção vem de alguma cooperativa, mostrando a força desse modelo de negócios na economia mineira.

Com o objetivo de debater a cadeia produtiva, a participação das coops e as estratégias de fortalecimento do setor, o Sistema Ocemg realizou, nos dias 1 e 2 de junho, em Araxá, o Encontro das Cooperativas Agropecuárias do Segmento Leite (Agroleite).

O evento contou com a presença do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Almeida Pereira Fernandes; do presidente do Sistema Faemg, Antônio Pitangui de Salvo; do presidente da Cooperativa Central dos Produtores de Leite (CCPR), Marcelo Candiotto, do Presidente da Fecoagro Leite Minas, Vasco Praça Filho; entre outras autoridades.

Na esteira das comemorações do Dia Internacional do Leite (1 de junho), as lideranças discutiram estratégias de crescimento e competitividade, focadas nas tendências nacionais e mundiais para o setor.

Na oportunidade, o mentor e empreendedor Rodrigo Iafelice, destacou: “o Brasil tem a melhor agropecuária do mundo, mas nos falta autoconfiança. É preciso falar do nosso negócio, do nosso leite”. O especialista completou alertando sobre os desafios do segmento, como a comunicação com o mercado, acrescentando que as coops precisam investir em inovação e utilizar, cada vez mais, o ESG como estratégia para melhorar sua produção. Educação e treinamento, boas práticas de governança e entendimento a respeito do que o consumidor final quer e precisa também são pontos-chave para o desenvolvimento das coops.

Entraves

No âmbito macroeconômico, o leite tem sofrido com a queda do consumo e o aumento das importações. A produção nacional do alimento caiu 6% em 2022 e 1,5% no primeiro trimestre deste ano. Na contramão, as importações já atingem 10% do consumo leiteiro no país, tirando competitividade dos produtores locais. “Há anos o agro vem sustentando a balança comercial do Brasil. É a maior iniciativa econômica deste país. Vivemos um momento do agronegócio em que todos precisam ter voz ativa para realçar a importância do nosso sistema de produção”, salientou o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.

Tendências

O cenário que se desenha é desafiador. Segundo o engenheiro agrônomo Valter Galan, que também ministrou palestra aos participantes do Agroleite, a cadeia leiteira é o setor produtivo que mais está mudando e mais irá se transformar nos próximos anos.

Até 2050, o consumo per capita de leite tende a crescer 24%. Nesse mesmo período, o número de fazendas irá diminuir em 48%, mas a produtividade por vaca irá aumentar. Haverá 60% mais demanda por leite, o equivalente a cinco vezes a produção leiteira dos EUA.

“E qual a função das cooperativas nesse cenário? Como elas podem agregar valor a seus produtos e apoiar os produtores?”, questionou Galan. A resposta veio dele mesmo: “viabilizando o acesso desse produtor a investimentos, disponibilizando ferramentas comerciais”, exemplificou.

Pela via do ganho de mercados, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforçou a importância do Conseleite como centro de inteligência para alinhamento do setor. “Precisamos gerar inteligência estratégica no agronegócio. A morosidade das transformações é grande, talvez porque estejamos discutindo mais problemas do que soluções. Temos de investir muito para desenvolver um centro de inteligência estratégica do leite em Minas Gerais. Temos de pensar grande, pensar lá na frente, porque não são os caminhos do passado que nos levarão ao futuro.”

O Conselho Paritário de Produtores/Indústrias de Leite no Estado de Minas Gerais (Conseleite/MG) reúne representantes de produtores rurais de leite e indústrias de laticínios com o objetivo de buscar soluções conjuntas para problemas comuns do setor lácteo. Atualmente, é presidido pela gerente-geral do Sistema Ocemg, Isabela Pérez.

Vale ainda destacar que o Sistema oferece cursos, treinamentos e capacitações, pensando em formar e qualificar os cooperados e os profissionais das cooperativas mineiras. Hoje, 57 das 88 coops de leite no Estado integram o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) – uma das iniciativas de fomento à melhoria dos processos de gestão e governança oferecidos pela entidade.

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