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“A produção cafeeira tem um calendário que precisa ser seguido. O produtor deve continuar seus preparativos, porém, este ano ele deverá redobrar os cuidados em relação à saúde de seus colaboradores”, comenta José Márcio Rocha, presidente da Coopercam.
Essa é uma preocupação dos cafeicultores, visto que o Ministério da Saúde afirma que o pico da crise deve acontecer entre abril e junho, período em que os trabalhos de colheita do café estarão no auge e a maior parte da colheita é feita manualmente, por com trabalhadores que chegam de outros Estados. Pensando nisso, a cooperativa está trabalhando em uma cartilha para orientar e garantir a segurança de todos os envolvidos.
Este ano, com a bienalidade positiva, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta uma safra de 62 milhões de sacas. Isso representa, também, aumento na mão de obra, por isso a preocupação aumenta. “Com certeza, haverá uma demanda crescente por equipamentos de proteção e segurança para os trabalhadores”, explica o presidente.