O cooperativismo de crédito ganhou destaque em matéria do site do jornal Valor no último dia 23 de janeiro. O texto aborda os diferenciais das cooperativas em relação às demais instituições financeiras, levantando vantagens como: o cooperado ser dono do negócio, taxas de juros mais justas e o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).
A matéria ainda registra o crescimento de fintechs, startups de serviços financeiros, que vêm ganhando força nos últimos anos, mas ressalta o grande espaço que as cooperativas de crédito ocupam no mercado.
De acordo com o texto, as 925 cooperativas de crédito do país somavam R$ 137 bilhões em ativos totais em 2018, 18% mais que em 2017. Isso, se comparado ao sistema financeiro como um todo, que cresceu apenas 7%, aponta a força do segmento.
A quantidade de empregos gerados também ganhou destaque na publicação: foram 9,9 milhões em 2018. Além disso, o número de empresas associadas cresceu 18%, enquanto o de pessoas físicas, 8%, sendo o crescimento do número de cooperados pessoa física maior do que aquele estimado para a população do Brasil no período.
A matéria faz também um comparativo entre cooperativas de crédito e bancos, trazendo as vantagens do modelo perante as instituições financeiras tradicionais, dando foco nos bons serviços prestados, na inclusão financeira que as cooperativas promovem e na capilaridade do cooperativismo. Em 2018, por exemplo, 182 municípios brasileiros contavam apenas com o atendimento de cooperativas, todos com população abaixo de quinze mil habitantes.
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