O novo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, ressaltou o papel do cooperativismo na democratização do crédito, educação financeira e fortalecimento do espírito empreendedor, entre outros benefícios.
As declarações foram mencionadas, primeiramente, durante sabatina realizada no Senado Federal, no final de fevereiro. Empossado no dia 13 de março, Neto voltou a citar o estímulo ao cooperativismo como um dos caminhos para a inclusão financeira.
Segundo ele, a maior transparência das ações do pequeno poupador e do grande empresário depende de educação financeira, dimensão na qual o país precisa avançar. Neto cita o cooperativismo como uma das possíveis maneiras de atingir um avanço nesse sentido.
“As cooperativas de crédito, por trazerem os cooperados para o centro das decisões, criam um ambiente para a troca de experiências, que promovem a consolidação do espírito empreendedor e de importantes conceitos financeiros”, frisou.
O novo presidente do BC é neto de Roberto Campos, homem que ajudou a fundar o Banco Central do Brasil e um dos idealizadores do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Economista, Neto tem experiência de 16 anos no Banco Santander, tendo atuado em mercados exteriores. Ele assume seu primeiro cargo no setor público com profundo conhecimento dos investidores internacionais.
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