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O coop é a escolha de 63% dos mineiros quando o assunto é plano de saúde

26/08/2024
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Tema é destaque na quarta edição da Cooperação em Revista

 

O cooperativismo de Saúde está em alta aqui em Minas Gerais! Hoje, 6 em cada 10 mineiros com planos de saúde escolhem ser cuidados por uma cooperativa. Esses e outros dados estão na matéria de capa da Cooperação em Revista, publicação do Sistema Ocemg que conta a história das nossas coops.

O ramo Saúde é o terceiro mais forte em Minas Gerais, movimentando R$ 14,7 bilhões em 2023, o que representa 11,4% de toda a movimentação econômica do cooperativismo mineiro. Mais de 55 mil cooperados, cuidam da saúde de 3,7 milhões de pessoas. Além disso, as coops do setor geraram quase 16 mil empregos diretos, aqui no Estado. Os dados são do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro, do Sistema Ocemg.

“O coop tem uma liderança muito consistente, evidenciando a confiança da população na marca e a capilaridade do trabalho, com qualidade lá na ponta”, explica o presidente da Unimed Federação Minas, Luiz Otávio de Andrade. “Com o aumento da demanda por serviços na área da saúde, o setor público nem sempre consegue suprir as necessidades da população, especialmente no atendimento de média complexidade.” É nesse contexto que o cooperativismo se destaca, entregando à população um atendimento de excelência, onde as pessoas estão sempre em primeiro lugar.

 

ALÉM DA MEDICINA

As cooperativas de saúde, em Minas Gerais, não se limitam à área médica. O Sistema Uniodonto, por exemplo, conta com 11 cooperativas no Estado e 920 cooperados. O presidente da Uniodonto Itajubá, Alexandre Dielle, destaca a importância do cooperativismo para os profissionais de odontologia. “A grande vantagem para o dentista, em ser cooperado, é que colocamos pacientes no consultório dele, através dos contratos. Assim, ele completa a agenda de atendimento e não fica com tempo ocioso”.

A Uniodonto Itajubá, que começou com 20 dentistas em 1989, hoje reúne 152 cooperados e atende 27 mil pessoas. Segundo Dielle, o mercado de planos odontológicos continua em expansão, com previsão de crescimento ainda maior. “Temos hoje grandes empresas, que antes eram só planos médicos, e agora começaram a comercializar o plano odontológico”, aponta.

 

SAÚDE MENTAL

Outro setor que teve aumento significativo da demanda durante a pandemia foi o da saúde mental, especialmente com o teleatendimento. “Com a pandemia, ficou muito evidenciada essa percepção da população de que é importante ter esse acompanhamento. Houve um crescimento da procura, mas também do entendimento da necessidade de cuidar da saúde mental, seja de adultos ou de crianças”, observa Patrícia Leite Carrijo, diretora da Unipsico Uberlândia — cooperativa que reúne 168 psicólogos que realizam, em média, 1.500 atendimentos por mês. “Hoje atendemos até gente de fora do Brasil. A psicoterapia online é mais acessível porque você pode fazer a sessão de qualquer lugar”, acrescenta Patrícia.

 

PROPÓSITO ÚNICO

O cooperativismo de Saúde mineiro conta, ainda, com um quarto exemplo importante de empreendimento: a SantaCoopBH, fundada há 30 anos para organizar a atividade econômica dos médicos da Santa Casa BH. Esta cooperativa, hoje, é a principal representante dos médicos do corpo clínico da Santa Casa BH, do Hospital São Lucas e do Hospital da Baleia, vinculados ao Sistema Único de Saúde. Além do trabalho administrativo e financeiro, outra frente importante de atuação é a negociação perante os hospitais e planos de saúde para garantir melhorias nos honorários médicos.

“A SantaCoopBH cresceu ao longo dos anos e começou a se relacionar com as operadoras de saúde. Nós, inclusive, negociamos valores de honorários médicos para o tipo de prestação de serviço que o médico vai realizar. Com isso, ampliamos o horizonte de trabalho dele e garantimos mais poder de negociação porque reunimos os médicos com um propósito único”, destaca o presidente da SantaCoopBH, Marcel Souki.

 

CUIDAR DAS PESSOAS

Seja na oferta de planos de saúde, no apoio ao trabalho médico ou no atendimento direto à população, o ramo se dedica com afinco, em Minas Gerais e por todo o país, para entregar aquilo que o cooperativismo faz de melhor: cuidar das pessoas.

“Toda cooperativa parte de uma necessidade econômica. É uma empresa, mas a abordagem que ela oferece ao problema é mais sustentável e com uma gestão voltada para as pessoas. Você resolve um problema econômico para ajudar as pessoas a prosperarem, para ajudar as comunidades a se desenvolverem. Nossas coops são muito resilientes, enfrentam as crises com muita eficiência, exatamente porque as pessoas se unem diante das dificuldades e resolvem aquele problema a partir de um modelo de gestão democrático, em que as coisas são feitas para as pessoas”, resume Luiz Otávio, da Unimed Federação Minas.

Para conhecer melhor a importância e o crescimento do cooperativismo de Saúde em Minas Gerais, leia a reportagem de capa da Cooperação em Revista. Vale muito a pena!

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