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O futuro é sustentável: último encontro do Lidercoop reforça a importância do ESG

20/11/2023
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Módulo destacou mudanças simples que podem fazer      diferença dentro e fora das cooperativas  

 

Em sua nona edição de sucesso, o Programa de Gestão Avançada para Lideranças – Lidercoop, curso inicial da      Trilha do Conhecimento dos programas de alta performance realizados      pelo Sistema Ocemg, tem como objetivo      impulsionar o desenvolvimento de competências      para gestão e governança. Desde 2015, 328 gestores já se formaram no programa.

Composto por seis módulos, totalizando 96 horas de aula, o Lidercoop é desenvolvido em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), considerada a 7ª melhor escola de negócios do mundo. Os temas são voltados para o aperfeiçoamento das lideranças das coops mineiras, como o cenário econômico e político atual, oferecendo uma perspectiva única para aprimoramento das funções gerenciais e estratégicas empresariais. A longevidade e o comprometimento do Lidercoop reforçam sua relevância no fortalecimento das bases do cooperativismo, consolidando-se como um marco no aprimoramento profissional e na excelência das práticas de gestão.

“É necessário que tenhamos líderes com características humanas. Não é mais tolerado um dirigente autoritário, pois eles afastam os talentos do cooperativismo”, explica Ronaldo      Scucato, presidente do Sistema Ocemg. “Por isso, temos trabalhado para que nossas lideranças possuam uma abordagem humanizada, a fim de serem educativas e inspiradoras, incentivando o interesse, o conhecimento e a permanência dos colaboradores em nossas organizações setoriais”, ressalta.

No encerramento do último módulo, que aconteceu no Centro de Treinamentos do Sistema Ocemg, nos dias 16 e 17 de novembro, o consultor Pedro Lins trouxe uma reflexão sobre o ESG (sigla em inglês para meio ambiente, responsabilidade social e governança). “O que estou fazendo aqui nada mais é do que inspirar as lideranças      cooperativista      s mineiras a abrirem suas mentes para o tema que fala sobre a sustentabilidade e perenidade dos negócios”, explica o professor.

Ele acrescenta que o cooperativismo é importante para a humanidade e, por isso, o investimento em lideranças, como o Lidercoop, que impacta não só nas cooperativas, mas na transformação das cidades e regiões onde elas estão inseridas. “Nunca vi nada igual no Brasil e no mundo. Uma organização como o Sistema Ocemg, que se preocupa e investe na formação das lideranças em uma formação de alto nível. Tudo isso junto com a Fundação Dom Cabral, que é a maior e melhor escola de negócios da América Latina”, reforça.

Para ele, formações como esta são importantes para o acompanhamento de mudanças que estão acontecendo. Ele exemplifica com o caso dos millennials – pessoas nascidas no início da década de 80 até meados da década de 90 – que querem trabalhar, investir e comprar de organizações que sejam ESG. “Até 2030, 75% dos colaboradores das cooperativas serão dessa geração, ou seja, se a gente não se preparar hoje para atrair esses talentos, daqui a alguns anos quem irá trabalhar nas coops? Esse é, inclusive, um dos grandes desafios do cooperativismo”, afirma.

Intercooperação

No que depender das lideranças participantes, todas as lições recebidas no programa serão colocadas em prática em suas coops. Sara Mesquita, presidente do Conselho Administrativo do Sicoob Copersul, já colocou a mão na massa. “Nós já implementamos várias coisas que aprendemos, inclusive o projeto Fic + Feliz. Também criamos uma reunião de ciência e civilização, além de várias outras práticas que estão fazendo a diferença”, comenta.

“O Lidercoop foi fantástico, cada módulo superou as nossas expectativas. O Sistema Ocemg e a Fundação Dom Cabral colocaram à nossa disposição professores muito capacitados”, observa. “Além disso, o contato com os colegas é muito importante, promovendo a intercooperação. Sou da área de humanas e trabalhar gestão de pessoas no curso foi essencial”.

Vinícius Magalhães Dutra, vice-presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credilivre, de Manhuaçu, concorda com a colega de turma. Ele reforça que a interação promovida também é estratégica. “O Sistema Ocemg tem proporcionado uma troca de experiências, mesclando o ramo das cooperativas, e o ganho que isso traz para toda a rede é muito importante. Nós falamos muito de sucesso, mas quando convivemos com outras cooperativas, a gente consegue ver o que dá errado também. A convivência nos faz conseguir colocar os acertos em prática e, lá na frente, veremos o resultado de tudo isso”, analisa.

No quesito aprendizado de destaque, o cooperativista ressalta a exploração de questões que acontecem no cotidiano das cooperativas. “Aprendi a identificar melhor os pontos fortes e fracos de projetos, situações e de pessoas. E não só isso, e      também a administrar e aprimorar potenciais”, conta.

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