Convidado pelo Governo de Minas, o Sistema Ocemg integra a comitiva especial que participa esta semana (entre 27/11 e 2/12) de uma ação cultural na 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos. O principal objetivo da missão é buscar o reconhecimento mundial para a iguaria mineira.
Além do Sistema Ocemg, o grupo é formado por representantes dos governos do Estado de Minas Gerais e Federal, bem como por produtores. A Unidade Estadual cooperativista está sendo representada pelo assessor institucional Geraldo Magela.
Para fazer essa iguaria, o processo é longo, e vai desde a filtração do leite à maturação. E é justamente essa maneira artesanal de fazer o queijo Minas aliada ao processo contínuo de inovação de boas práticas de produção que pode se tornar Patrimônio Imaterial da Humanidade.
O secretário de Cultura de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, explica que o título trará visibilidade ao Brasil, além de ajudar na geração de emprego e renda. Esta será a primeira vez que um bem cultural brasileiro descrito no Livro de Registro dos Saberes, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vai buscar esse reconhecimento internacionalmente. A publicação foi criada para receber os registros de bens imateriais que reúnem conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades.
O evento no Marrocos é voltado para a análise de diversas candidaturas. A intenção dessa campanha é sensibilizar o Secretariado Intergovernamental da Unesco acerca da importância dos modos de fazer o Queijo Minas Artesanal, além de promover maior divulgação da proposta brasileira para o público participante e para a imprensa internacional.
Após a participação na Sessão, serão feitos os ajustes necessários para a formalização da candidatura. O prazo é até 30 de março de 2023 e a avaliação final será até 2024.