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Perspectivas 2024: afinal, o que o cooperativismo precisa para crescer?

26/02/2024
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Para líderes e especialistas do setor, este ano será de crescimento, mas é preciso pensar em tecnologia e sustentabilidade para garantir o avanço do cooperativismo.

 

A segunda edição da Cooperação em Revista já está disponível no site do Sistema Ocemg. Entre as reportagens da publicação, cuja versão física também foi enviada às cooperativas, há uma análise dos rumos do cooperativismo para 2024.

Cooperativistas e especialistas trazem um panorama do setor e compartilham suas opiniões sobre o que podemos esperar neste ano. Para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, mesmo diante de um cenário econômico incerto, as perspectivas são bastante promissoras. “Acredito que veremos um crescimento ainda maior no nosso setor. Continuaremos investindo em inovação na gestão e governança, no desenvolvimento das pessoas e, sobretudo, na sustentabilidade”, destaca.

Essa estratégia, segundo Scucato, permitirá que o cooperativismo alcance resultados financeiros cada vez mais significativos e consiga manter o nível de crescimento que levou o setor a acumular em 2022 mais de R$ 1 bilhão em ativos, por exemplo.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, está otimista em relação à sustentabilidade. “As cooperativas, de fato, têm uma base sustentável desde o início. Os princípios do ESG estão entre as preocupações contínuas do cooperativismo, uma vez que o cuidado com as pessoas é a sua principal missão e, para isso, é essencial cuidar também do ambiente ao nosso redor”, mostra, referindo-se à sigla em inglês que significa ambiental, social e governança, que trata dos critérios utilizados para avaliar o desempenho das empresas em áreas que vão além dos aspectos financeiros tradicionais.

Freitas destaca três pilares estratégicos para promover o cooperativismo em 2024: na representação junto aos Três Poderes; outro centrado na adoção das práticas ESG; e um terceiro direcionado à ampliação das operações com ênfase no acesso a mercados, inovação, comunicação e estratégias de marketing.

Ele lembra que um dos eventos mais importantes do setor acontecerá em maio: o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo. O encontro reunirá em Brasília lideranças de todo o país. Para os próximos quatro anos, há uma meta de alcançar R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados.

 

Um bate papo com Sandro Magaldi

Segundo Sandro Magaldi, consultor e autor de oito livros de negócios — entre eles, o best seller Gestão do Amanhã —, para que o cooperativismo siga em crescimento, é preciso possibilitar um novo salto de desenvolvimento. “É necessário refletir sobre novas bases e fundamentos que sustentem essa expansão, que tende a ser muito mais desafiadora do que a anterior”.

O consultor reforça a importância das cooperativas adaptarem sua cultura a essa nova realidade. “Chegou o momento de refletir sobre os modelos de governança, tão necessários e fundamentais à luz desse novo contexto. As estruturas tradicionais, por vezes, são obstáculos à transformação e evolução das cooperativas, pois não estão adaptadas a essa nova realidade”.

Magaldi acredita que é necessária uma interlocução entre cooperativismo e instâncias públicas. “A expansão do sistema lhe confere outra dimensão e influência”, explica. “É imperativo que essa posição seja acompanhada de políticas públicas que contribuam para o sistema ocupar um protagonismo ainda maior, qualificando-o a aumentar seu processo de criação de valor à sociedade”, conclui.

Os rumos do cooperativismo em 2024 foram detalhados na matéria: “Do que o cooperativismo mais precisa neste ano?”, publicada na segunda edição da Cooperação em Revista. Clique aqui e acesse a versão completa da publicação.

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