O Sistema Ocemg retomou, no dia 31 de janeiro, as reuniões do Comitê Consultivo de Mulheres Cooperativistas de Minas Gerais. Na oportunidade, as 11 integrantes do grupo se reuniram, no Centro de Treinamento, para deliberarem sobre as ações de 2023.
Segundo a analista do Sistema Ocemg Lidiane Arantes, ao longo de quase um ano de trabalho, estão sendo feitas várias rodas de conversas para mapear quais são os principais obstáculos e oportunidades para a valorização da figura feminina nas cooperativas.
A partir desta questão, o comitê elaborou um Plano de Ação para mitigar os percalços e ressaltar as oportunidades para o crescimento do número de mulheres nas coops. Dentro das necessidades apontadas estão, principalmente, a capacitação para cargos de gestão, o reconhecimento de ações, projetos para mulheres, políticas voltadas para diversidade, além da comunicação entre as organizações sobre o que é realizado neste sentido e a organização de workshops de formação.
O primeiro passo, segundo Lidiane, foi o início da realização de workshops regionais para auxiliá-las a implantarem projetos com foco no público feminino. Como resultado da reunião, foi ainda construída uma programação para o Encontro Estadual de Mulheres deste ano, previsto para o mês de maio.
“Temos construído, de forma colaborativa, por meio do Encontro e pela implantação do Comitê, e discutido formas de incluir, cada vez mais, as mulheres nas cooperativas em cargos de lideranças para que elas contribuam para a sustentabilidade e a gestão destes empreendimentos”, completa Lidiane.
O primeiro workshop para formação de comitês de mulheres foi na cidade de Montes Claros, no dia 2 de fevereiro, e o próximo será em Belo Horizonte, no início de março. Varginha, Piumhi, Governador Valadares e Uberlândia também serão contempladas.
Pertencimento
O Comitê é formado por representantes de diferentes ramos cooperativistas, com idades e vivências diversas, com foco em trazer realidades das mulheres no negócio cooperativo. Cáthia Rabelo, presidente da Fencom, destaca a importância do despertar para esse debate. Para ela, os comitês vão posicionar a relevância da mulher e do jovem na sociedade. “Neste grupo, estamos mostrando que não é só ter força de vontade, mas também se preparar e estudar. O comitê é uma base para as realizações que virão”, frisou.
Já Tânia de Carvalho, da Unimed Poços de Caldas, comentou que integrar o grupo é um enriquecimento pessoal, além de profissional. “As conquistas, por meio de um comitê, são mais ágeis, consistentes e concretas. Atualmente, não acredito em voos solo, mas em boas parcerias e companhias que nos completem no atingimento dos objetivos”, comentou.
A próxima reunião do Comitê Consultivo de Mulheres Cooperativistas de Minas Gerais está prevista para o dia 21 de março.