O setor agropecuário brasileiro apresentou ao governo federal, no último dia 12 de maio, o programa Agro Fraterno. A solenidade ocorreu numa reunião presencial no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do ministro da Cidadania, João Roma. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Evair de Melo (ES), o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Sérgio Souza (PR), e outros representantes do setor cooperativista e agropecuário também participaram do evento.
O objetivo do Agro Fraterno é estimular as empresas e cooperativas do setor agropecuário a doarem alimentos e abraçar ainda mais as ações de combate à fome no país, que se agravou por conta da pandemia.
A ação conta com o apoio da OCB, que lidera o movimento, ao lado da Confederação Nacional da Agricultura e do Instituto Pensar Agro, em parceria também com as demais entidades de representação do setor.
Freitas destacou que as cooperativas estão comprometidas com a iniciativa e que, em função do movimento Dia de Cooperar (Dia C), do Sistema OCB, elas já atuam com ações de responsabilidade social alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
“Já faz parte do DNA das cooperativas o interesse pela comunidade, que é um dos nossos princípios. Para se ter uma ideia, só ano passado, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as ações realizadas pelas cooperativas, entre essas ações, está a doação de alimentos, por exemplo”, destaca.
O presidente da OCB disse também que, embora o Agro Fraterno esteja focado no setor agropecuário, o convite para participar dessa grande onda de combate à fome no país vale para as cooperativas de todos os ramos.
“Nós sabemos que a pandemia é o maior desafio humanitário do mundo. Todos nós fomos e somos afetados pelos efeitos da crise, mas nós, cooperativistas, temos a certeza de que as atitudes simples transformam o mundo. Como vimos no Dia C, se cada cooperativa fizer um pouquinho, a gente consegue um resultado muito expressivo. Por isso, eu convido a família cooperada brasileira a se engajar nessa iniciativa. Vem com a gente!”
A ministra Tereza Cristina destacou o espírito de solidariedade das entidades do agropecuário, setor que não parou de trabalhar na pandemia. Segundo ela, o apoio das entidades vai se somar aos esforços que estão sendo feitos pelo governo.
Já o ministro João Roma falou da importância dos esforços conjuntos para garantir segurança alimentar e nutricional a quem mais precisa. Neste contexto, ele destacou o apoio do Sistema CNA/Senar e o trabalho da ministra Tereza Cristina para mobilizar o setor. Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou seu compromisso de colaborar com as ações do setor.
O que pode ser doado
A proposta do programa é formar uma rede para doação de alimentos a famílias com dificuldades. Podem ser doadas cestas de alimentos, produtos in natura, cartões de alimentação e até dinheiro. Caso a cooperativa não saiba para quem doar, a recomendação é que ela procure a Assistência Social do seu município.
Cadastro
Em breve, estará no ar um site do projeto para que a cooperativa possa cadastrar todas as doações feitas em 2021. Mesmo as doações que já foram feitas antes do lançamento do Agro Fraterno podem ser lançadas no site. O objetivo é, ao final da campanha, saber o tamanho da transformação que o setor cooperativista conseguiu realizar.
(Fonte: Sistema OCB)