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Programa ligado à Felicidade Interna do Cooperativismo chega a mais duas cooperativas em Minas

24/11/2020
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Diretamente ligado à estrutura de dimensões do Índice de Felicidade Bruta (FIB), em uma co-relação com Produto Interno Bruto (PIB), o Programa Felicidade Interna das Cooperativas (FIC) é aplicado pelo Sistema Ocemg desde 2014 com o intuito de mensurar e promover a satisfação dos empregados e cooperados das cooperativas mineiras.

Recentemente, nos dias 11 e 12 de novembro, as cooperativas AC Credi, de Governador Valadares; e Sicoob Credimed, de Uberaba, passaram a integrar o programa. Em Governador Valadares, o FIC foi lançado no dia 11 de novembro, e segundo presidente da AC Credi Ivo Tassis Filho, proporcionar a felicidade dos colaboradores e, por consequência dos cooperados e da comunidade, está entre as prioridades da organização. “Nossa causa de contribuir para a construção de um mundo melhor está no DNA da cooperativa e no nosso planejamento estratégico”, disse. Ele comentou que, ao conhecer a iniciativa, entendeu que seria de extrema importância sua implementação no Sicoob AC Credi, devido à conjuntura de valorização do ter em função do ser.

No dia 12, foi a vez do Sicoob Credimed, que inicialmente envolveu os colaboradores e, em um segundo momento, pretende estender o programa para os cooperados, como explica a presidente da cooperativa, Maria Elisa Di Poi Cruz. Segundo a dirigente, o primeiro contato dos 20 empregados com o FIC foi muito positivo, inclusive na diretoria: “Ficamos felizes em poder fazer algo por eles”, disse, acrescentando que havia observado no grupo uma necessidade de motivação. Maria Elisa comentou que, além da atual gestão investir em locais de interação e convívio na sede da cooperativa, foram em busca do programa para ampliar o trabalho no sentido de promover o bem-estar dos funcionários que irá refletir na produtividade. “Esperamos ainda que essa transformação que começa no ambiente de trabalho seja levada para fora, para os círculos familiares e de amigos”, complementou.

Hoje, 15 cooperativas integram o FIC, em diferentes fases de aplicação do programa, que de forma análoga à FIB, analisa nove indicadores e viabilizada a identificação de alguns fatores que podem impactar na satisfação individual de colaboradores e associados e, por consequência, no desempenho e clima organizacional. Entre os fatores levados em consideração estão o bem-estar psicológico, cultura, meio ambiente, uso do tempo, saúde, educação, padrão de vida, governança e vitalidade comunitária. Além das participantes, outras 12 cooperativas estão em contato com o Sistema Ocemg para a implementação do FIC.

Andréa Sayar, gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg, esclarece que o FIC é uma metodologia que considera quatro fundamentos: filosófico, em que é utilizado o princípio eudamônico, que visa a felicidade enquanto um estado permanente, pleno, apesar dos momentos de fragilidade e tristeza; psicológico, sob a ótica da psicologia positiva, que propõe olhar as questões a partir do melhor lado possível; neuro científico, que trabalha o viés do controle das emoções em todos os espaços de convívio, algo imprescindível no ambiente organizacional; e, por fim, econômico,  que é necessariamente a Felicidade Interna Bruta, a mensuração do índice de felicidade na cooperativa e quais fatores impactam positiva e negativamente na satisfação pessoal e coletiva.

“O programa busca gerar condições para que toda a cooperativa, dirigentes e empregados, tenham um ambiente favorável para desempenhar suas atividades com leveza”, ressalta Andréa.

Metodologia do FIC

A partir da participação e realização do FIC na cooperativa, cada pessoa responde um questionário sigiloso, em que apenas duas pessoas têm acesso – o próprio respondente e um colaborador do Sistema Ocemg, que não conhece o quadro funcional e social da cooperativa. Após analisar os dados e tabular, esses questionários são deletados e é gerado o Índice Geral de Felicidade da cooperativa. A partir desses indicadores é elaborado um plano de ação. “Nesta hora a área de Gestão de Pessoas é essencial na cooperativa, porque trabalhará este plano, validando com a diretoria, envolvendo os colaboradores com vistas a desenvolver ações que vão melhorar as condições individuais e coletiva”, explica Sayar.

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