Mais uma vez, o cooperativismo mostra sua força em Minas Gerais. O segmento registrou alta pelo quinto ano consecutivo no Estado, é o que atesta a 17ª edição do Anuário de Informações Economicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro 2021.
De acordo com o levantamento, atualmente, o Sistema Ocemg representa 800 cooperativas dos ramos crédito, agropecuário, consumo, saúde, trabalho, produção de bens e serviços, infraestrutura e transporte. Juntas, elas representam 11,6% do PIB mineiro, como atividades que contribuem efetivamente para o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais.
Tendo em vista que 2021 foi o segundo ano da pandemia de Covid-19 e o cenário nacional também apresentava inúmeras incertezas, as cooperativas apostaram em inovações, tecnologias e infraestrutura para seguirem crescendo e atendendo seus cooperados. E isso refletiu nos resultados: no ano passado, o número de cooperados foi de 2,1 para 2,4 milhões no Estado. Hoje, 33,6% da população mineira tem uma relação direta ou indireta com o sistema cooperativista.
O setor cooperativista mineiro aumentou ainda sua força de trabalho em 7,2%. Ao todo, 58.935 mil pessoas trabalham em cooperativas, com salários médios 34% maiores que os da iniciativa privada no Estado.
A variação anual da movimentação econômica cresceu 27,4%, saindo de R$ 73,4 bilhões para R$ 93,5 bilhões, em comparação ao ano anterior. Os ativos totais passaram de 90,6 bilhões para R$ 111,3 bilhões. E o patrimônio líquido e o capital social também registram incrementos expressivos de 15,7% e 14,4%, respectivamente.
A economista e Influenciadora Coop Rita Mudim apresentou as informações do cooperativismo mineiro. Sobre este material rico em dados, ela ressaltou: “O que nos prepara para fazermos a melhor escolha para nossa cooperativa, no menor tempo, é o conhecimento”. Segundo a especialista, as cooperativas já saem na frente no mercado por saberem organizar as cadeias produtivas pelo bem da sociedade e valorizarem as pessoas para darem resultados que refletem nos números.
