Realizado pelo Sistema Ocemg, o XVII Seminário Jurídico do Cooperativismo Mineiro reuniu, no dia 10 de novembro, aproximadamente 70 pessoas para conversar acerca do tema “Doença ocupacional COVID: Decisões dos Tribunais”. O evento foi destinado para profissionais de Departamentos Pessoais e de Medicina e Segurança do Trabalho das cooperativas mineiras.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, durante a abertura do Seminário, relembrou sua graduação como bacharel em Direito e frisou o trabalho dos setores jurídicos das cooperativas, dando como exemplo o Programa de Energia Fotovoltaica do Cooperativismo (MinasCoop Energia), lançado pela entidade recentemente para fomentar a produção de energia limpa e a doação de parte desta energia para instituições beneficentes, e que contou com forte participação da Gerência Jurídica da Ocemg. Sobre o tema do encontro, Scucato disse: “Desde o início da pandemia os dirigentes cooperativistas já se preocupavam com os resultados psicológicos que a pandemia poderia trazer, nos cabe observar e manter um ambiente de trabalho acolhedor, pois cada pessoa reagiu e vem reagindo de uma forma e não sabemos ao certo o que virá pela frente, então precisamos estar preparados”.
Para abordar o assunto, a convidada foi Leila Dissenha, palestrante, doutora e mestra em Direito pela PUC/PR; pós Doutora pela Università degli Studi di Ferrara (Itália); especialista em Direito do Trabalho pela PUCPR e professora titular da Disciplina de Bases Legais do Cooperativismo do Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas da PUCPR (PPGCOOP).
Em sua explanação, a especialista abordou “como será o enfrentamento do ‘novo normal’, se as organizações vão manter ou não o home office, se a Covid-19 é ou não uma doença ocupacional, entre outras questões”. Para ela, o evento buscou trazer aos participantes uma perspectiva preventiva, uma visão patronal dos argumentos que poderão ser utilizados em futuras situações.
