O Sicoob Credicom realizou, ontem (9/8), o 1º Encontro de Agronegócios, que contou com a participação de importantes nomes do setor e do cooperativismo, entre eles o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, e o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e candidato ao Nobel da Paz, Alysson Paulinelli,
Apresentando o evento, o presidente da cooperativa, João Augusto Oliveira Fernandes, afirmou que “o objetivo do encontro é apresentar o potencial econômico que o Brasil possui por meio do investimento em agronegócios”. Ele frisou ainda que o Sicoob Credicom, ao longo dos seus quase 30 anos de atuação, possui, hoje, 67 mil cooperados e 400 colaboradores, com 37 agências em três estados, além de negócios em todos os estados da federação. Segundo ele, com esta expertise, a cooperativa oferece todos os produtos e serviços que instituições financeiras oferecem e passou recentemente a ofertar o crédito rural.
O diretor presidente do Centro Cooperativo Sicoob, Marco Aurélio Almada, falou que o papel das cooperativas de crédito é ajudar o financiamento do agronegócio através da distribuição de recursos mobilizados para a atividade rural pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Maps), mas também com funding próprio. O gestor contou que, “no último plano Safra 19/20 o Sicoob, como um todo, mobilizou quase R$ 19 bilhões do plano e temos a intenção, para o plano 21/22, de mobilizar R$ 25 bilhões.”
Em complemento, o gerente de Agronegócios da cooperativa, João Terra Maciel, falou sobre as novidades do Plano Safra 21/22 e as vantagens do crédito rural do Sicoob Credicom, que comentou que, ao entrar no âmbito do financiamento do agronegócio, entendeu que era preciso ser feito com estratégia, com produtos, carências e parcelas flexíveis para a necessidade do cooperado, entre outros diferenciais.
Scucato, por sua vez, falou sobre a importância da agropecuária para o Brasil e para o mundo, frisando a atuação de Paolinelli para o patamar que o setor atingiu nos dias atuais. “Valorizar o crédito rural é uma sabedoria imensa, porque significa investir na agropecuária para produzir alimentação segura e saudável, que vai para a mesa das pessoas e evita doenças. As pessoas crescem fortalecidas em decorrência da boa produção agrícola no país”, complementou sobre a indicação do ex-ministro ao Nobel da Paz.
Em sua apresentação, Paulinelli destacou o cooperativismo para o atingimento dos patamares que a produção rural tem nos dias de hoje. “Hoje, as cooperativas brasileiras têm uma produção equivalente a 54% da produção nacional e quem imaginava isso na década de 70? Penso que não vamos mais gastar 40, 50 anos para que o Brasil se torne a grande nação cooperativista que precisa ser”, disse e completou: “A organização dos produtores e a valorização do homem e não da produção, está e a tarefa da cooperativa”.
