Cooperativismo participou do planejamento das ações prioritárias do Estado entre 2024 e 2027
A força econômica do cooperativismo mineiro garante ao segmento voz e representatividade nas discussões sobre investimentos estratégicos para o Estado. Pelo sétimo ano consecutivo, o Sistema Ocemg participou da definição do Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG). Desta vez, as reuniões realizadas entre outubro e novembro foram referentes ao período de 2024-2027. O objetivo dos encontros é reunir sugestões de diferentes setores da sociedade organizada para ajustar prioridades de alocação de recursos estaduais.
Durante o processo, a Casa do Cooperativismo Mineiro apresentou propostas alinhadas às demandas das cooperativas em áreas como agricultura e desenvolvimento econômico, reafirmando seu compromisso com a construção de políticas públicas que atendam às necessidades do setor cooperativista e beneficiem a sociedade.
Com 12,6% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) estadual e mais de 3,2 milhões de cooperados , o cooperativismo é um dos pilares da economia mineira. Segundo o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela, a participação ativa do segmento nos diálogos do PPAG é fundamental para que as políticas públicas considerem, de forma equilibrada, as demandas econômicas, sociais e de sustentabilidade das 785 coops mineiras. “A presença do Sistema Ocemg nessas discussões reafirma a relevância das cooperativas para o desenvolvimento de Minas Gerais. Nosso papel é contribuir com soluções que atendam às necessidades do setor e da sociedade, promovendo políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis”, destaca.
Como funciona o PPAG
O Plano Plurianual de Ações Governamentais é um instrumento estratégico que organiza as iniciativas do governo estadual em ciclos de quatro anos. Em Minas Gerais, ele conecta as diretrizes do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) à execução prática de programas e projetos que impactam diretamente a população. Sua construção inclui a participação de representantes do Executivo, Legislativo e da sociedade civil.
Segundo Geraldo Magela, o PPAG é uma oportunidade para que setores organizados e cidadãos contribuam para o planejamento dos investimentos estaduais. As reuniões do plano possibilitam a apresentação de demandas específicas, com repercussão em políticas públicas mais conectadas às reais necessidades da população e dos segmentos econômicos.
“Participar do PPAG é fundamental para garantir que setores como o cooperativismo sejam ouvidos. Essas contribuições ultrapassam os interesses dos segmentos, oferecendo soluções que impulsionam o desenvolvimento econômico e social das pessoas e comunidades”, reforça.
O papel da sociedade
O ciclo de elaboração e revisão do PPAG envolve ajustes anuais para garantir que as ações do Estado estejam alinhadas às demandas sociais. Nesse processo, a sociedade civil tem papel ativo, por meio de audiências públicas e reuniões temáticas em que as propostas são apresentadas diretamente ao governo.
Segundo Magela, as reuniões ampliam a transparência e promovem a eficiência na alocação de recursos públicos. “Ao participar ativamente, o Sistema Ocemg fortalece a representatividade das cooperativas e contribui para a construção de políticas que promovam desenvolvimento e resultados concretos para toda a sociedade”, pondera.