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Sistema Ocemg inicia 4ª turma do Programa Agente de Transformação e Prosperidade Social

26/02/2024
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Desde 2020, o programa é responsável pela formação de 35 cooperativistas que criam projetos de mobilização socioambiental e de ESG nas cooperativas

 

O Sistema Ocemg, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), promoveu, no dia 21 de fevereiro, a aula inaugural da 4ª turma do Programa Agente de Transformação e Prosperidade Social (ATPS). O programa de formação contínua para cooperados e funcionários das cooperativas foi criado em 2020, com o objetivo de estimular as cooperativas a assumirem seu papel de agentes de transformação e prosperidade social nas suas áreas de atuação, por meio de ações consistentes e de impactos efetivos.

Ao todo, 35 pessoas participaram do lançamento da nova turma. Esse grupo se reunirá durante todo o ano em 194 horas de atividades, distribuídas em master class, encontros e mentorias com professores da FDC. Ao longo das atividades, os alunos aprenderão sobre conscientização para a mobilização socioambiental e de ESG (ambiental, social e de governança), para tornar as cooperativas verdadeiros motores de desenvolvimento sustentável local e regional.

Ao final, os participantes estarão aptos a desenvolver, implantar e gerir projetos de geração sustentável de riqueza e promoção da transformação e prosperidade social.

“A proposta do Sistema Ocemg é fazer com que a cooperativa seja protagonista do desenvolvimento da comunidade em que está inserida”, ressalta a analista de Educação e Desenvolvimento Sustentável, Rouzeny Zacarias. Ela lembra que há muitos municípios em que as cooperativas são a única organização presente. “Elas conseguem, pelos princípios e valores cooperativistas, fazer a diferença na comunidade onde estão inseridas”, pontua. “Estando nesses lugares que ninguém chega, elas são os verdadeiros entes do desenvolvimento local”.

Rouzeny reforça que o ATPS visa capacitar as cooperativas para que elas consigam compreender o potencial de suas comunidades e atuem a partir disso. “Em parceria com a Fundação Dom Cabral, nós buscamos conhecer as partes envolvidas no processo e o papel de cada um”, explica. “Além disso, assim como em todas as atividades propostas, ficamos disponíveis para sanar todas as dúvidas das cooperativas ao longo do ano”.

 

Atividades do programa

O ATPS será composto por nove módulos, todos com aulas presenciais. Em março, o primeiro módulo irá abordar o tema “Propósito” e, o segundo, “Segmento, Ideias e Projetos”. Em seguida, no mês de maio, o terceiro módulo vai tratar dos “Stakeholders” e o quarto falará sobre “Diagnóstico de Vocação Local”. Em junho, os participantes terão um encontro para Follow Up com Lideranças, momento em que os grupos apresentam o andamento de seus projetos para os representantes, para que eles tomem ciência do que está sendo feito.

Já em julho, o quinto módulo vai abordar o “Mapa Estratégico e Ferramentas de Gestão”, enquanto o sexto vai falar sobre “Planejamento Financeiro e Orçamento”. O sétimo módulo acontece em setembro, com o tema “Mobilização de Recursos” e o oitavo aborda o assunto “Impacto, Resultado e Legado”. Por fim, o nono módulo, que ocorre em novembro, incluirá a apresentação final, na qual cada cooperativa apresentará o projeto desenvolvido ao longo da formação.

Além dos módulos, o programa também oferece seis mentorias com professores e consultores da Fundação Dom Cabral. “O propósito do programa é muito nobre, assim como as pessoas que se propõem a fazer parte dele. Em cada ciclo, há dois encontros presenciais, onde teremos aulas e momentos de desenvolvimento dos projetos”, explica. “Os professores vão trazer um caminho de construção e reflexão entre os participantes”, explica a professora associada à Fundação Dom Cabral e coordenadora do ATPS em 2024, Gabriela Reis.

 

Impacto nas cooperativas

Durante a abertura do programa, o aluno Silvério Franklim, gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob Copermec, falou sobre o impacto do programa na sua coop. “O ATPS proporciona uma experiência fantástica, que é a de organizar e promover projetos dentro das instituições”, diz. “O objetivo de desenvolver as comunidades é, por si só, importante, mas o conhecimento adquirido nos módulos e mentorias faz com que a gente coloque em prática inúmeras mudanças positivas nas cooperativas”.

O Sicoob Copermec tem 21 agências no eixo Minas Gerais e São Paulo, com 40 mil associados e 23 projetos sociais ativos. Entre eles, está o Instituto Sicoob Copermec, estabelecido em 2012. O projeto foi concebido com o propósito de promover uma cidade futurística com inclusão social. “O projeto propõe a revitalização de um espaço público na cidade de Cláudio, em Minas Gerais, transformando-o em um complexo esportivo e cultural”, explica. “Nosso objetivo é beneficiar a comunidade com atividades esportivas, culturais e de desenvolvimento econômico, promovendo sustentabilidade e inclusão social”.

Por isso, para Silvério, as cooperativas que estão iniciando o ATPS este ano devem aproveitar a oportunidade. “Quanto mais pessoas engajadas, melhor para que a gente consiga alavancar ainda mais o cooperativismo”, reforça. “Enquanto cooperados, temos a missão de levar o desenvolvimento para as nossas comunidades”.

Exemplos como o do Sicoob Copermec são um importante espelho para as cooperativas que estão iniciando no projeto, como o Sicoob Vale do Aço. “Estamos engatinhando nesse processo de ESG e começar já contando com o apoio dos colegas que já têm uma bagagem, além da parceria com o Sistema Ocemg, nos deixa felizes e aliviados”, comenta o diretor Administrativo da cooperativa, Wander Luis Silva.

Para a diretora Administrativa da Unimed Circuito das Águas, Maristela Leônidas, o ATPS será um importante complemento para impulsionar a pauta na cooperativa. “Estou concluindo uma pós-graduação em ESG na Faculdade Unimed e essa oportunidade que o Sistema Ocemg está nos dando, com certeza, será agregadora para a implementação de pautas ESG na cooperativa”, conclui.

 

Projetos já fazem a diferença

No dia 1º de fevereiro o Sistema Ocemg encerrou a terceira turma do ATPS. Na ocasião, oito grupos de cooperativas apresentaram os projetos criados ao longo de 2023, com o apoio da Casa do Cooperativismo Mineiro e a assistência da FDC. Entre eles está a inclusão de pessoas com deficiência nas cooperativas, apresentado pelo Sicoob União Central e a Unimed BH. O Sicoob Credesp apresentou o programa Start Jovem, que incentiva adolescentes a terem uma visão empreendedora.

A Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé) criou o Programa de Adequação do Sistema de Esgotamento Sanitário Rural em Guaxupé. Segundo o analista de ESG da cooperativa, Matheus Franco Severino, o objetivo é melhorar a qualidade de vida da população. E por falar em sustentabilidade, o Sicoob Credicopa, criou uma mandala para a agricultura sustentável a fim de manejar, de forma equilibrada, o solo e demais recursos naturais.

O grupo representado pelo Sicoob Credinacional, Sicoob Credplus, Sicoob Credibom e Sicoob Cooperbom apresentou um projeto de Sucessão Familiar, que visa garantir a continuidade das atividades agrícolas e desenvolvimento sustentável da propriedade rural. Já a Unimed Federação Minas traçou o objetivo de fomentar projetos sociais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com um projeto de auxílio a pessoas que estão tentando emplacar seus negócios.

O projeto do Sicoob Credivale se propõe a gerar riqueza através da economia circular, promovendo o descarte correto do lixo entre a população. Por fim, o grupo do Sicoob Credichapada e Sicoob Credinor apresentou um projeto de turismo da base comunitária do município de Januária.

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