Imagem - Ocemg
Notícias

Uso de máscaras passa a ser obrigatório em BH e em estabelecimentos comerciais do Estado

24/04/2020
Compartilhar em:
WhatsAppFacebookTwitterLinkedIn

O uso de máscaras passou a ser obrigatório em Belo Horizonte desde o dia 22 de abril. De acordo com decreto municipal, a medida é válida para todo espaço público da cidade, transporte coletivo e para os estabelecimentos comerciais. E a capital mineira não está sozinha nessa medida. Entre as prefeituras das 13 cidades do estado com mais de 200 mil habitantes, seis tornaram obrigatório o uso de máscaras para todas as pessoas que saírem de casa. Os quatro municípios mais populosos do interior (Uberlândia, Contagem, Juiz de Fora e Betim) estão na lista.

No dia 17 de abril, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, sancionou a Lei 23.636/2020, que dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção e outros recursos necessários para evitar a disseminação da Covid-19. De acordo com a lei, todos os funcionários, servidores e colaboradores que prestem atendimento ao público em órgãos e entidades da administração pública ou nos estabelecimentos comerciais, industriais, bancários e lotéricas em funcionamento são obrigados a utilizar, no ambiente de trabalho, máscaras de proteção e outros recursos para evitar a proliferação do vírus.

Também ficou determinado que os órgãos, entidades e estabelecimentos deverão fornecer gratuitamente os materiais para a prevenção do novo coronavírus aos seus funcionários. Já, para os estabelecimentos, ficou facultado o fornecimento para os consumidores e usuários dos serviços os recursos necessários para a higienização pessoal. Em caso de descumprimento da norma, o infrator estará sujeito às penalidades previstas na Lei 13.317/1999 e na Lei 8.078/1990, que preveem desde advertência à interdição do estabelecimento. Para ler a Lei na íntegra clique aqui

Isolamento social freia Covid-19 em Minas

Levantamento exclusivo feito pelo jornal Estado de Minas, divulgado dia 21 de abril, mostra que na capital mineira, os novos casos ocorreram a um terço da velocidade registrada no Rio de Janeiro e em São Paulo. O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, considera que esse movimento seja a curva achatada de evolução dos casos. ?Isso mostra que as medidas tomadas pelo governo do Estado, do ponto de vista do isolamento social, foram adequadas e oportunas?.
Quando se compara o pico de aceleração de BH e Minas Gerais com outros Estados, e outras capitais, o secretário avalia que vários fatores contribuam. ?O primeiro deles é o controle das pessoas que tiveram os primeiros casos. Em Minas Gerais, conseguimos identificar os primeiros casos rapidamente e intensificar o controle, fato que evitou uma disseminação explosiva no início. Outro fator importante é a adesão da sociedade ao isolamento. Em Minas Gerais, tivemos picos acima de 70% e isso mostra que as pessoas efetivamente evitaram o contato social e, com isso, houve redução do vírus?.
(Fonte: Jornal Estado de Minas)

Imagem - Ocemg

Baixe o Aplicativo do
Sistema Ocemg

Disponível para:
Imagem - Ocemg