“Cenário econômico e as cooperativas de crédito: soluções para você e seu negócio” foi o tema de uma webinar realizada ontem (18/6), a partir de uma parceria entre o Sistema Ocemg e o Sicoob. Para debater sobre o assunto, os convidados foram a jornalista Rita Mundim e o diretor-superintendente do Sicoob Central Crediminas, Elson Rocha Justino.
A iniciativa faz parte do Projeto OnCoop e foi transmitida no canal do Sistema Ocemg, com foco em levar ao público cooperativista reflexões importantes para o setor em tempos de isolamento social.
O superintendente do Sistema Ocemg, Alexandre Gatti Lages, mediou a conversa e comentou sobre os números apurados no Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo, que mostram a força do setor no Estado. Destaque para a participação de 9,6% do segmento cooperativista no Produto Interno Bruto (PIB) de Minas. “Vale frisar também que durante este período de pandemia, as cooperativas doaram mais de R$ 13 milhões para ajudar no combate à Covid-19”, ressaltou.
Falando sobre as oportunidades do cooperativismo e as características relevantes que o setor traz para a economia, Rita ressaltou que as “cooperativas de crédito têm um conhecimento da economia local que nenhuma outra instituição financeira tem”.
Sobre o momento atual, ela complementou: “As cooperativas estão na agenda do Banco Central para interiorizar, para bancarizar a população brasileira e reduzir o spread. Estou muito otimista com essa explosão recente do cooperativismo, porque ele, por seu DNA, foi feito para crescer na crise e para dar a esse crescimento sustentabilidade quando o vento estiver soprando a favor”.
Na mesma linha, Justino destacou os números do Sicoob em Minas, que possui cerca de mil Postos de Atendimentos, mais de 30 milhões de ativos e mais de 1,1 milhão de cooperados. “Essa capilaridade nos permite afirmar que temos condições de atender qualquer cidadão mineiro onde quer que ele esteja no Estado”, disse.
“O Sicoob oferece ao cidadão, seja ele pessoa física ou jurídica, todos os produtos e serviços financeiros que ele encontraria em qualquer outra instituição financeira. E, claro, nós entendemos que a proximidade que temos com o associado, a capacidade de entender quais são as suas necessidades, nos faz sermos melhores, mais ágeis e oferecermos opções financeiras a custos menores para este cidadão que se torna cooperado”, completou Justino.
