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Sistema Ocemg participa do Seminário Mineiro de Gestores da Agropecuária

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Evento reuniu autoridades no Palácio Tiradentes e discutiu o papel do agronegócio para o desenvolvimento do Estado

 

Representando o cooperativismo de Minas Gerais, o Sistema Ocemg participou do Seminário Mineiro de Gestores da Agropecuária com a palestra proferida pelo seu presidente Ronaldo Scucato. Promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seapa), no dia 11 de abril, no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, o evento destacou o papel significativo do agronegócio para o crescimento econômico e social do Estado. Na ocasião foram apresentados dados mostrando que 109 municípios têm na agropecuária sua principal atividade econômica, enquanto 162 municípios a consideram como segunda ou terceira fonte de renda.

Em 2022, o agronegócio representou 22% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais, alcançando R$ 205 bilhões e contribuindo com a geração de 1,2 mil novos empregos, impulsionado pelo bom desempenho das lavouras, conforme dados da Agência Minas. O Estado é o maior produtor mundial de café arábica, com uma previsão de 27,2 milhões de sacas para 2024, e lidera a produção nacional de leite, com um volume anual de 9,4 bilhões de litros. Além disso, Minas Gerais se destaca na produção de batata-inglesa, alho, ervilha, além da criação de equinos.

Em um discurso transmitido por vídeo, o vice-governador Mateus Simões ressaltou os avanços do setor agropecuário, evidenciando o crescimento do PIB agrícola em relação ao PIB total do Estado. “O agro tem impulsionado o crescimento de Minas”, declarou o vice-governador, destacando que o índice do setor cresceu 11,5% em 2023, enquanto o geral teve uma expansão de 3,1%.

 

Cooperativismo mineiro se destaca

No setor agropecuário, o cooperativismo desempenha um papel significativo. Em Minas Gerais, o ramo conta com 190 mil cooperados, distribuídos em 193 cooperativas que empregam diretamente mais de 19 mil pessoas. A atividade econômica gerada por esse ramo alcança R$ 44,8 bilhões, representando 37,9% do total da atividade econômica cooperativista no Estado, de acordo com o Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro.

O ramo agropecuário é destaque na economia local e nacional. Por exemplo, 57% do café produzido em Minas Gerais passou por uma cooperativa em 2022. Do total produzido no país, esse percentual é de 24,6%. A cada 100 litros de leite produzidos em MG ,19,7 litros vem de uma coop. Minas se destaca ainda na fabricação de derivados lácteos, com 165,3 milhões de litros de leite UHT, 65,2 milhões de litros de bebidas lácteas, 17,5 mil toneladas de leite condensado e 11,7 mil toneladas de queijo.

O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, reforça que o desenvolvimento econômico sustentável e o desenvolvimento social são uma realidade nacional. “O Brasil é o maior exportador de grãos do mundo, além de ser um grande exportador de proteína animal, abastecendo a mesa brasileira e de outras nações também”, mostra. “Apesar do alto volume de produção, as áreas de preservação da vegetação nativa pelo agronegócio representam 33,2% do nosso território, o maior percentual do planeta. São 282,8 milhões de hectares conservados no campo”, destacou, fazendo referência ao último levantamento feito pela Embrapa Territorial. Segundo a pesquisa, a Austrália ficou em segundo lugar, com 19%, seguida da China, com 17%, dos Estados Unidos, com 13%, da Rússia e do Canadá com 10% e da Argentina com 9%.

O presidente ressalta que o progresso econômico é fundamental para impulsionar melhorias em diversos aspectos da sociedade, algo que as cooperativas têm efetivamente promovido ao longo do tempo. “No cooperativismo, temos o compromisso de inclusão social e de atuar na comunidade onde a cooperativa está inserida. Contudo, não se constrói um paraíso social sobre uma ruína econômica. É necessário fortalecer um para poder cuidar do outro”, afirmou.

 

Autoridades reforçam importância do Seminário

Thales Fernandes, secretário de Estado de Agricultura e Agropecuária, enfatizou a relevância do seminário para apresentar as políticas públicas destinadas aos municípios e fomentar a integração entre os diferentes atores do setor. “O propósito de realizarmos este seminário é apresentar as políticas públicas que temos para os municípios. Queremos descentralizar e estreitar os laços. Para trabalharmos em conjunto, é essencial conhecermos uns aos outros”, declarou.

O presidente do Sistema Faemg-Senar Minas, Antônio Pitangui de Salvo, ressaltou a importância do agronegócio para a economia mineira e a necessidade de organização do setor para assegurar visibilidade e respeito perante as instâncias governamentais. “A agropecuária é o setor econômico mais importante deste país, e por isso, precisamos estar organizados para sermos vistos e respeitados”, afirmou.

O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinícius (PSDB), destacou o impacto do evento para fortalecer os municípios e impulsionar o desenvolvimento regional. O deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PL), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ressaltou a interdependência entre o setor agropecuário e outros segmentos da economia, enfatizando o papel crucial do agronegócio para o desenvolvimento do país.

Durante sua participação, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Guilherme da Cunha, ressaltou os principais programas da pasta que buscam fomentar a atividade em Minas Gerais, como, por exemplo, o ‘Minas Livre para Crescer’ do qual o Sistema Ocemg é parceiro estratégico. “Minas Livre Para Crescer tem como objetivo tornar Minas Gerais o Estado mais livre para se empreender do Brasil, com mais competitividade e atrativos para se investir, propiciando o crescimento econômico e a geração de emprego e renda”, destacou.

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