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Sistema Ocemg representará o cooperativismo mineiro na COP 28

27/11/2023
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Entidade foi convidada para fazer parte da delegação do Governo do Estado de Minas Gerais.

 

Pelo terceiro ano consecutivo, o Sistema Ocemg participa da Conferência das Partes (COP), órgão supremo da Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, principal evento do mundo sobre o tema, cujas discussões estão cada vez mais necessárias devido às manifestações climáticas.

Em sua 28ª edição, o evento será realizado em Dubai, entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, reunirá mais de 200 representantes oficiais de países membros das Nações Unidas e inúmeras lideranças de governos subnacionais, de organizações não governamentais, empresariais e da sociedade civil em geral para discutir as novas metas de redução de carbono na atmosfera. O Brasil se destaca nesse contexto, não só pela importância da Floresta Amazônica, mas também pelo fato de liderar várias iniciativas que contribuem para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, além de alavancar a transição energética.

Nesse cenário, o cooperativismo mineiro desponta como referencial para todo o País, e o Sistema Ocemg foi convidado, pelo segundo ano consecutivo, para integrar a delegação mineira a convite do Governo do Estado. O Programa  de Energia Fotovoltaica criado pela entidade, o MinasCoop Energia, que estimula o coop mineiro a gerar sua própria energia de forma limpa e sustentável, foi apresentado, com destaque, na Cop 26 e na Cop 27, sendo considerado um case de sucesso.

As ações de sustentabilidade têm sido prioritárias no Sistema Ocemg, com reconhecimento por parte dos órgãos públicos. Em outubro, a Casa do Cooperativismo Mineiro foi o primeiro empreendimento da capital a receber o Selo BH Sustentável, concedido pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. A entidade também foi a primeira organização cooperativista do Brasil a publicar o Relatório de Sustentabilidade. Ainda, na esteira do pioneirismo, o Sistema Ocemg também foi a primeira organização estadual a ser signatária do Pacto Global da ONU.

“O cooperativismo é um modelo de negócio que gera trabalho e renda e que tem o compromisso com as pessoas e o planeta. Por isso, investimos em sustentabilidade, já que a  nossa atuação deve ser cada vez mais exemplar”, pondera o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.

Minas Gerais é um dos poucos estados subnacionais das Américas a participar em missão oficial na Cop 28. O Sistema Ocemg será representado na comitiva pelo assessor Institucional, Geraldo Magela. “Este convite que o Governo de Minas Gerais fez ao Sistema Ocemg, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, representa a consolidação de tudo que nós temos feito no que diz respeito à sustentabilidade e que tem sido defendido pelo nosso presidente Ronaldo Scucato”, observa Magela. “Também é uma oportunidade de nos capacitar ainda mais na interlocução dessas temáticas e, sobretudo, levar para as nossas cooperativas”, completa.

No âmbito nacional, o cooperativismo brasileiro será destacado por suas práticas sustentáveis, apresentadas por cooperativas e produtores do setor agrícola, em painel liderado por Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. Essa discussão será parte de um seminário promovido pelo Ministério do Meio Ambiente no Pavilhão Brasil, abordando energia, indústria, agricultura e investimentos verdes.

Acordo de Paris

A Cop 28, presidido por Sultan Al Jaber, foca na avaliação do cumprimento do Acordo de Paris pelos países, visando limitar o aumento da temperatura global para 1,5°C, até 2050. Também, busca atingir a meta de US$ 100 bilhões para o fundo de transição climática estabelecido na Cop 15, destinado a auxiliar na transição climática de nações menos desenvolvidas.

Espera-se que a Cop 28 traga ações concretas, uma vez que muitas nações apresentaram planos durante a Cop 27. Os cientistas climáticos da ONU e o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) destacam os impactos mais severos das mudanças climáticas nos países mais pobres, que enfrentam dificuldades de recursos para medidas de controle e prevenção.

Países desenvolvidos, como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, historicamente lideraram as emissões. O IPCC adverte que, se a temperatura média global aumentar 1,5°C até o final do século, os custos das mudanças climáticas podem alcançar US$ 54 trilhões (ou US$ 69 trilhões se o aumento for de 2°C).

O Acordo de Paris, iniciado na COP 21, em 2015, tem como objetivo conter o aumento da temperatura global. Na Cop 26, temas correlatos foram discutidos. Esse acordo estipula diretrizes para ações conjuntas contra as mudanças climáticas, como estabelecer metas de redução de emissões, revisá-las regularmente, garantir transparência nas informações, apoiar financeiramente países menos desenvolvidos e impulsionar o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

 

Fonte da Imagem: CNN/UAE COP 28 Expo City
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